À PROCURA
DA FELICIDADE: UMA BREVE ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE O BUTÃO E O BRASIL
Raimundo
Nonato Santos de Sousa
Considerações
iniciais
Nas sociedades ocidentalizadas, como a brasileira,
geralmente costuma-se associar a felicidade ao dinheiro, como se o acúmulo de
posseções materiais fosse o único requisito para sermos verdadeiramente
felizes. Esse pensamento, não raro, alardeado pelos meios de comunicação de
massa, tem influenciado as mentes das pessoas, fazendo-as se empenhar
ardorosamente pela busca da felicidade através da acumulação de capital, o que,
consequencialmente, fazem-nas acreditarem que o dinheiro é o antídoto certo e
capaz de dar cabo da infelicidade e do esvaziamento de sentido que assombram
suas vidas.
Essa realidade que nos parece muito familiar, porque não é
incomum vê-la no Brasil, indubitavelmente seria encarada com muito
estranhamento por um butanês. Isso
porque a realidade vivida no Butão, pequeno país situado no continente
asiático, se difere integralmente da que foi apresentada. Contrariando o
discurso que tenta fazer crer que os países ricos são os únicos que
experimentam a felicidade, os butaneses têm outra experiência com esse estado
de espirito, que definitivamente não está assentada no Produto Interno Bruto
(PIB), poder bélico e nem tampouco no poder politico da sua nação. De fato, há
algo a mais na concepção butanesa sobre a felicidade que singulariza esse povo,
diferenciando-o, por certo, dos demais do globo terrestre.
Com isso, cumpre investigar: Por que o Brasil, mesmo sendo
economicamente mais desenvolvido que o Butão, possui um índice de felicidade
inferior ao que é apresentado por este país, tido como economicamente pobre? Essa, certamente, é a questão norteadora desse
texto, o qual, sem a pretensão de esgotar o assunto, busca fomentar reflexões
sobre a inquietude apresentada, como também problematizar a própria concepção
ocidental de felicidade, a partir da sua comparação com a compreensão oriental,
particularmente a butanesa, sobre esse estado de espírito.
O
particular caso do Butão
Pode-se elencar como uma das características mais marcantes
da era contemporânea, a concepção de felicidade fragmentada que as pessoas
apresentam, não raro, dissociada da relação com o outro e calcada em uma visão
meramente materialista e, por conseguinte, consumista (CARVALHO, 2010). Não
obstante, existe um lugar, onde a ideia da busca pela felicidade do povo é uma
preocupação prioritária do governo, maior inclusive do que o crescimento
econômico do país. Esse lugar, como já fora apresentado, é o Butão.
Oficialmente nomeado de Reino do Butão, mas popularmente conhecido como Butão,
esse é um país quase escondido no anonimato, situado no sul da Ásia, no extremo
leste das montanhas do Himalaia. Apropriadamente, o Butão pode ser chamado de
Reino da Felicidade. Vejamos o porquê.
O país busca uma felicidade desprendida do materialismo.
Nele, os butaneses vivem de sua agricultura familiar e dentro de uma cultura de
partilha de excesso da produção. Ademais, eles se esforçam para preservar um
sistema educacional fundamentado no ensino da leitura, da escrita, da
espiritualidade, da meditação, do cuidado com o meio ambiente e do cultivo da
agricultura orgânica. A combinação desses elementos, certamente, contribui de maneira
significativa para tornar a população butanesa feliz, mesmo que, sob o ponto de
vista ocidental, ela seja vista como pobre, e por extensão, desalegre, já que
não pode desfrutar dos prazeres que nos são oferecidos pelo sistema
capitalista.
Acresce que o Butão, diferentemente dos países do Ocidente,
não mede o seu progresso apenas pela concentração do capital e nem tampouco
pelos índices do Produto Interno Bruto (PIB). Lá, se utiliza o Índice de
Felicidade Interna Bruta (FIB), como métrica para avaliação do progresso do
país. O FIB, como é chamado,
baseia-se no ideal de que o objetivo “sine qua non” de uma sociedade não deve ser somente
o crescimento econômico, mas o entrelaçamento entre o desenvolvimento material,
psicológico, cultural e espiritual de um povo (CARVALHO, 2010).
A propósito da realidade butanesa, podemos dizer, sem correr
o risco de cair no erro, que um dos países mais pobres do mundo ostenta
fidalguia, por assim dizer, em termos de bem-estar social dispensado ao seu
povo. Assim, o Butão, apesar da sua pequenez geográfica ou desprezível
importância no cenário geopolítico internacional, se distingue dos demais
países pela preocupação singular de garantir felicidade para seus habitantes,
sendo que tal preocupação regula todas as ações do governo butanês, levando-o,
por causa disso, a adotar como parâmetro de desenvolvimento o índice da
Felicidade Interna Bruta, ou também chamada de Felicidade Nacional Bruta, em
vez do índice de Produto Interno Bruto (PIB).
A respeito disso, MANCALL (2004) apud SALES (2004), nos diz
que:
“Felicidade
Nacional Bruta é ao mesmo tempo a reflexão sobre as teorias de desenvolvimento,
as políticas de desenvolvimento, e sobre os valores que deveriam orientar essas
políticas. É autoanálise e pensamento crítico na definição do futuro da nação,
em vez da simples aceitação de orientações estrangeiras. É por isso que o FIB é
tão significativo” (MANCALL, 2004, p. 11, apud SALES et al., 2004, p. 62).
Pode-se
perceber, por meio da citação acima, que a importância da FIB se relaciona com
a possibilidade que ela dá ao governo de priorizar o que é mais necessário,
isto é, o bem-estar do povo em todos os seus aspectos. Em linha de
complementaridade, TIDEMAN (2004) apud SALES (2004), nos diz que:
“Por
nos concentrarmos nas meras estatísticas do PIB e de outros indicadores
monetários convencionais, nós falhamos na distinção entre os aspectos
qualitativos do crescimento; crescimento saudável e não saudável, crescimento
temporário ou sustentável. Nós não questionamos qual crescimento é realmente
necessário, o que realmente é necessário para melhorar a nossa qualidade de
vida” (TIDEMAN, 2004, p. 228, apud SALES et al., 2004, p. 62).
Assim
sendo, torna-se notório que a Felicidade Interna Bruta contempla não somente o
desenvolvimento econômico do país, como também os aspectos sociais, ambientais,
espirituais e culturais da realidade do povo butanês. Acresce-se que o cálculo
do índice de Felicidade Interna Bruta envolve uma combinação de vários
elementos, tais como o padrão de vida econômica da população, o acesso à
educação de qualidade e à cultura, além é claro da expectativa de vida dos
butaneses, da proteção ambiental e da saúde mental do povo do país (ARRUDA,
2009).
Foi no ano de 1972, que o rei do Butão, com apenas 17 anos
de idade à época, declarou que a Felicidade Interna Bruta é mais relevante que
o Produto Interno Bruto. Desde então, esse conceito tem sido utilizado no país,
com repercussão inclusive em outras nações, ao ponto das Nações Unidas, por
meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ter realizado
ações com o intuito de disseminar o FIB para outros países do mundo,
acreditando que com isso, a felicidade global poderá ser alcançada (CARVALHO,
2010).
Faz-se necessário notar que a Felicidade Interna Bruta,
diferentemente do que poderíamos pensar não se trata de uma lei rígida imposta
arbitrariamente pelo governo, mas sim de um princípio, ou seja, um ideal, que
tem regulado as medidas acionadas pelo governo butanês nas ultimas três décadas
(ARRUDA, 2009).
Como demonstrativo disso, pode-se citar que uma das
potenciais fontes de riqueza do país, a exportação de madeira, poderia
certamente enriquecer o governo do Butão, mas, contrariando as expectativas e a
própria lógica do capitalismo contemporâneo, o governo, em vez de lucrar com a
exploração dessa matéria-prima, resolveu estipular que mais da metade do
território do país continuaria com suas florestas naturais. Certamente, o
principio da FIB nos revela que para os butaneses as necessidades materiais jamais
podem se sobrepuser, em grau de importância, sobre as necessidades das pessoas.
Além disso, cabe destacar uma característica muito peculiar
do Butão: a sua beleza natural. Considerado por muitos como um dos países mais
belos do mundo, em razão da sua natureza conservada, com águas límpidas,
vegetação resplandecente e fauna e flora diversificada, o Butão, por certo,
poderia despontar como um dos mais visitados e prestigiados polos turísticos do
planeta. Afinal, potencial ele tem. No entanto, mais uma vez seguindo uma via
contrária a que é apontada pela lógica do capitalismo, o governo do Butão,
influenciado pelo ideal da FIB, optou por adotar um turismo limitado, que
reflete o respeito que impera no país pela cultura e pela natureza do
território butanês.
Outra medida acionada pelo governo do Butão que, não se
harmoniza com o que reza o capitalismo, diz respeito à criminalização da venda
do cigarro no país em 2004. Tal medida se sustenta na preocupação do governo em
garantir a saúde das pessoas. Isso é muito significativo porque mostra que
novamente o governo butanês agiu pensando não nos cofres públicos, mas sim no
bem-estar da coletividade butanesa. Aliás, cumpre também destacar que a postura
adotada pelo governo do Butão se mostra muito vantajosa, porque conforme YONES (2006) apud CARVALHO (2010):
“O bem-estar mental e emocional dos cidadãos melhora seu
desempenho e alarga os recursos intelectuais, físicos e sociais de uma nação.
Pesquisas demonstram que pessoas felizes possuem hábitos mais saudáveis, menor
pressão sanguínea, possuem sistema de imunização mais forte e níveis mais
elevados de resistência. Eles causam menos impacto no sistema nacional de
educação. Cidadãos com melhor saúde emocional e mental são mais fáceis de
trabalhar e de se relacionar, são mais criativos e superam colegas menos
felizes nos processos de solução de problemas, inovação, persistência e
produtividade” (YONES, 2006, p. 1, apud CARVALHO, 2010, p. 26).
A religião que predomina no Butão, em termos de quantidade
de adeptos é o budismo. Isso com certeza explica alguns dos pontos que foram
apresentados até aqui, inclusive o elevado índice de felicidade do povo
butanês, dado que o budismo é uma das religiões mais destacadas no incentivo à
preocupação, à valorização, ao respeito e ao cuidado para com toda forma de
vida dotada de sensibilidade. Na sociedade butanesa, o budismo é encarado como
um direito inalienável da população, sendo inclusive, dado às crianças,
independentemente do sexo.
Considerações
finais
Se fosse necessário elegermos alguns elementos que ajudam as
pessoas a desfrutarem de mais felicidade, certamente poderíamos apontar a
empatia e a confiança como elementos basilares desse estado de espirito.
Consequencialmente, reconhecemos que só é possível uma nação se desenvolver, em
termos de felicidade, se existir como condição essencial a confiança nas
pessoas e nas instituições dirigentes, assim como a empatia nas relações
sociais estabelecidas pelos indivíduos.
Ao analisar o caso do Butão é inevitável nós não nos perguntarmos
sobre o porquê do Brasil não possuir um povo cabalmente feliz, mesmo
apresentando estatísticas de desenvolvimento um tanto elogiáveis para um país
emergente. É bem verdade que no Brasil não existe um recenseamento formal que
trate da felicidade do povo brasileiro.
Apesar disso, é possível perceber pelos noticiários e pelas
pesquisas que apresentam a elevação no número de pessoas acometidas por
depressão, ansiedade e outros males psicológicos no país, que a situação
brasileira não é uma das melhores no que se refere a felicidade. Isso se
abriga, certamente, sobre o ideal de felicidade que nos foi imposto pela nossa
cultura ocidental de caráter capitalista. Por certo, analisar essa questão
envolve reconhecer que, a exemplo do Butão, cabe ao Estado brasileiro oferecer
não apenas condições materiais para a população ter uma vida digna, mas
primordialmente, qualidade de vida, porque é isso que conduz à felicidade.
No que tange a esse ponto, é válido destacar as palavras de
BRUCKNER (2002), segundo o qual:
“O luxo reside em tudo o que se tornou raro: a comunhão com
a natureza, o silêncio, a meditação, a paciência reencontrada, o prazer de
viver fora do tempo, a ociosidade estudiosa, o gosto pelas obras importantes do
espirito, privilégios que não se compram porque, literalmente, não podem ter
preço estipulado” (BRUCKNER,2002, p, 186).
Com isso, pode-se apreender que a felicidade, ao contrário
do que muitos pensam não está nos bens materiais que podem ser adquiridos por
meio do dinheiro. O segredo para a felicidade parece-nos que está mais
associado a uma conexão harmoniosa com a natureza, com os nossos semelhantes e,
sobretudo, com nós mesmos, do que com a mera acumulação de posses. E ao que
tudo indica o Butão, mesmo não dispondo de um grande arsenal de tecnologia ou
de acúmulo de capital, saiu na frente e descobriu a essência e o segredo da
felicidade. Isso, de fato, é sustentado pela observação empírica que nos faz
perceber que os países mais desenvolvidos são, no geral, os que mais sofrem com
a ocorrência de dificuldades, problemas e crises, que contribuem enormemente
para a infelicidade das suas populações.
Referências
Raimundo Nonato Santos de Sousa – É acadêmico do sexto
período do curso de Licenciatura em História pela Universidade Estadual do
Maranhão, campus Caxias. Atua como pesquisador-bolsista PIBIC-FAPEMA e
pesquisador-colaborador UNIVERSAL-FAPEMA.
ARRUDA,
M. As nove dimensões do FIB. Cooperadamente, Mogi das Cruzes, abr. 2009.
Disponível em: <http://cooperadamente.blogspot.com.br/2009/04/fib-qualquer-semelhanca-com-prout-e.html>.
Acesso em: 27 abr. 2019.
BRUCKNER, Pascal. A Euforia Perpétua: ensaio sobre o dever
da felicidade. Trad. Rejane Janowitzer. Ed. 2°. Editora Difel: Rio de Janeiro,
2002.
CARVALHO, Marcos Bacelar de. A felicidade na agenda da
administração e suas relações com conceitos organizacionais. - Dissertação de
Mestrado em Administração. Belo Horizonte: Universidade FUMEC, 2010.
SALES, Aline Pereira [et al.]. Felicidade Interna Bruta:
Aplicação e discussão no contexto de cidades de porte médio brasileiras. In:
Revista Cade. São Paulo: Mackenzie, vol. 12, n. 1, jan/mar de 2004.
*A complexidade do assunto "felicidade" é realmente fascinante, existem muitos autores que discorrem sobre ao assunto, e assim como você, a maioria chega a uma conclusão próxima, a de que a felicidade não se encontra nos bens materiais. Mas partindo para uma situação mais prática, seria ainda possível mudar esse pensamento ocidental do acúmulo de capital? Se sim, Quais medidas deveriam ser tomadas para alcançar tal mudança?
ResponderExcluirGustavo da Silva Ramos
Obrigado jovem pela leitura e também pela pergunta.
ExcluirConsidero que é realmente possível alterar esse pensamento. É claro que isso não seria uma tarefa fácil e aconteceria de maneira processual. Demandaria muitos anos, talvez até décadas, quiça até séculos, uma vez que as estruturas mentais, como diria Braudel, são duradouras e por isso são mais suscetíveis à permanecia. Em termos de medidas, poderia se pensar em mudanças em nossas próprias atitudes, relativas por exemplo ao consumismo. Por extensão, poderíamos repassar isso aos nossos familiares, amigos, colegas de trabalho etc. Assim de maneira gradual, poderíamos ajudar a alterar essa concepção errada de felicidade baseada na acumulação de capital e de bens materiais.
Por: Raimundo Nonato Santos de Sousa / CESC-UEMA.
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ResponderExcluirRaimundo de Sousa, parabéns pelo texto!
ResponderExcluirGostaria de saber se você acredita que algum dia o Brasil conseguirá se desprender do materialismo e se há condições do nosso país alcançar índices de felicidade tal como o Butão?
Obrigado jovem pela leitura e pela pergunta.
ExcluirPodem me chamar de idealista, porque eu acredito sim! A bem da verdade, essa mudança não se processa de uma hora para outra, visto que ela ocorre de maneira processual e demanda muito tempo, bem como esforço coletivo.
Por: Raimundo Nonato Santos de Sousa / CESC-UEMA.
Tenho um grande apreço e admiração pelo estilo de vida dos butaneses e pela preocupação por parte do governo em dar suporte e respaldo a uma política de equanimidade. Acredito que os butaneses conseguem alcançar a felicidade, segundo os dados levados em consideração pelo governo butanês para medir esse estado de espírito, por consequência de uma religião que tem como fundamento na sua filosofia o respeito ao próximo, a natureza e os animais, e principalmente a consciência de que ter muitas posses e bens não são garantias de felicidade. Ou seja, o budismo e a sua filosofia contribuem muito para essa visão, mas é claro que se não houvesse a interferência estatal, muita coisa haveria de se perder. Por outro lado, no ocidente, vejo que há um grande impeditivo entranhado desde o surgimento do modo de produção capitalista, acrescentando ainda a visão legitimadora da reforma protestante em relação a possuir riquezas materiais. Em outras palavras, acredito ser impossível que um país do ocidente adote um estilo de vida semelhante ao butanês, pois por mais que possamos tomar medidas de proteção ambiental, aumento da qualidade de vida através de distribuição de renda com vistas a diminuição da desigualdade e demais políticas que visem o bem estar social, a grande chave da felicidade butanesa está na consciência dos seus habitantes, fato que levaria décadas, senão centenas de anos para mudar no Brasil, devido ao enraizamento profundo de uma ocidental consciência consumista.
ResponderExcluirRoberto Joaquim da Silva Filho
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ExcluirObrigado jovem pela leitura e pelo comentário.
ExcluirDe fato, o apoio dado pelo Estado do Butão para a manutenção do conceito de felicidade dos butaneses é fundamental. Sem ele, dificilmente o povo conseguiria mantê-lo. As medidas acionadas pelo Estado relativas à proibição do consumo do cigarro e à restrição do desmatamento e do turismo desenfreado indicam a importância da intervenção estatal nisso. Também concordo com você no que tange a necessidade de um longo período de tempo para uma concepção como a butanesa se instalar em um país ocidental, como o Brasil.
Por: Raimundo Nonato Santos de Sousa / CESC-UEMA.
Sabemos que muitos conceitos no oriente diferem do Ocidente, um deles é a felicidade. Muito bem discutida no seu texto. Você vê alguma similaridade do Butão com o Nordeste do Brasil, quando se analisa aspectos preponderantes e disseminantes da felicidade?
ResponderExcluirJonas Durval Carneiro
Obrigado pela leitura e pela pergunta, jovem. Na condição de nordestino, posso dizer com convicção que a resiliência é o elemento comum entre butaneses e nordestinos.
ExcluirPor: Raimundo Nonato Santos de Sousa / CESC-UEMA.