Marlon Barcelos


A ARQUEOLOGIA PRÉ-HISTÓRICA DO JAPÃO
Marlon Barcelos Ferreira

Neste breve trabalho buscaremos refletir de forma breve sobre o desenvolvimento da ciência arqueológica no Japão e ao mesmo tempo realizar um pequeno levantamento e algumas considerações acerca de alguns pontos importantes sobre a arqueologia pré-histórica do Japão. Esperamos assim, levantar alguns elementos da cultura e da arqueologia japonesa que em pleno século XXI ainda são carentes de divulgação no Brasil. 
Arqueologia
Ao longo das últimas décadas diversos trabalhos foram redigidos na tentativa de se conhecer o passado e esclarecer um pouco como era a vida e a sociedade do período pré-histórico da Ásia e do Japão. Entretanto, reconstruir a trajetória dos povos da pré-história e dos períodos históricos mais antigos e estabelecer, com alguma precisão, seus mais diversos aspectos (cultura, economia, etc.) não é tarefa fácil. Assim, muita das vezes os artefatos e vestígios materiais tornaram – se o único referencial para as pesquisas sobre o passado asiático e japonês.
Neste ponto destacamos o papel da ciência arqueológica. Nessas pesquisas a ciência arqueológica tem um papel fundamental. Na sua origem etimológica a palavra arqueologia advém da junção das palavras gregas, archaíos=antigo e logos=estudo (SOUZA, 1997) e refere-se aos estudos que tratam da história humana. Entretanto, esta definição torna-se muito ampla e ambígua, e assim para uma definição mais precisa podemos definir que:
“Valendo-se dessas considerações, pode-se concluir que, do ponto de vista aqui adotado, a arqueologia estuda, diretamente, a totalidade material apropriada pelas sociedades humanas, como parte de uma cultura total, material e imaterial, sem limitações de caráter cronológico.” (FUNARI, 2003, p.15).
Os primeiros registros de fósseis dos Homens Modernos (Homo Sapiens) no Sudeste Asiático e no Extremo Oriente são datados entre quarenta a trinta mil anos atrás (FOLEY, 1998, p.159). Todo esse passado longínquo esta sendo lentamente conhecido através de estudos diversos e principalmente arqueológicos que de alguma maneira em meio às dificuldades inerentes as pesquisas sobre o passado, buscam obter informações sobre a ocupação humana do período pré-histórico e histórico da Ásia.
Arqueologia no Japão
A arqueologia no Japão teve um longo caminho de desenvolvimento nas últimas centenas de anos até chegar ao século XIX na qual aconteceram as primeiras pesquisas arqueológicas dentro do que hoje nos entendemos como a moderna ciência arqueologia. Durante o período Tokugawa (1603-1868), alguns eruditos passaram a colecionar e descrever artefatos antigos e também a realizarem relatos e levantamentos de sítios arqueológicos relacionados a história do Japão (SANTOS, 2014. 15).
Esses primeiros estudos e valorizações de elementos da cultura material, segundo Bruce Trigger, se relacionam com o fato de o Japão naquele momento já ter estabelecido uma historiografia nacional e na qual esses elementos da cultura material serviam como fontes complementares de informações sobre o passado nacional (TRIGGER, 2004).
Esse tipo de antiquarismo praticado no Japão acabou servindo de base para o desenvolvimento da arqueologia nativa (TRIGGER, 2004). Entretanto, a ciência arqueológica japonesa somente se estabeleceu e se institucionalizou no final do XIX durante a modernização japonesa durante a Era Meiji: 
“Las primeras investigaciones arqueológicas en un sentido estricto, sin embargo, no se llevarían a cabo hasta la década de 1870, cuando algunos occidentales, llegados a Japón en el contexto de la modernización iniciada con la restauración Meiji (1868), realizaron las primeras excavaciones y estudios modernos.” (SANTOS, 2014, p.15)
Assim ocorreu a vinda de inúmeros pesquisadores estrangeiros que em sintonia com o governo local se estabeleceram e ajudaram a erigir uma ciência arqueológica no Japão e a modernizar o Japão em variados aspectos (políticos, científicos, militares, etc.). Um desses estrangeiros foi o americano Edward Morse (1832-1925), que realizou uma escavação arqueológica em um concheiro (no Brasil Sambaqui), em 1877 (TRIGGER, 2004, p. 172). Neste sentido destacamos que apesar da arqueologia japonesa herdar uma tradição antiquaria local, ela foi fortemente influenciada em seu início pelo modelo Histórico-Cultural, advinda da Europa e trazidas por arqueólogos e pesquisadores estrangeiros no final do século XIX.  (TRIGGER, 2004, p. 172).
Nesse contexto de institucionalização da arqueologia no Japão, tivemos a fundação da Sociedade Antropológica de Tóquio em 1884 e da Sociedade Arqueológica do Japão em 1895 (SANTOS, 2014, p.15). Assim ocorreu a formação de uma primeira geração de arqueólogos nativos e tendo Tsuboi Shogoro (1863-1913) como seu principal representante (TRIGGER, 2004, p. 173).
Com a Segunda Guerra houve um refluxo das pesquisas arqueológicas e que foram retomadas com o fim do conflito em 1945. Em 1951 tivemos a criação da Associação Arqueológica Japonesa e desde então a arqueologia japonesa se desenvolveu e tornou-se popular e na qual grande parte das pesquisas se voltam para os estudos relacionados a história nacional (SANTOS, 2014, p. 16).
A pré-história japonesa
Desde o desenvolvimento de uma moderna arqueologia japonesa em fins do século XIX, inúmeros trabalhos e escavações foram sendo realizados ao longo das últimas décadas na busca de se esclarecer um pouco sobre o povoamento e o inicio da civilização japonesa. O período pré histórico japonês é dividido em quatro culturas principais: Paleolítico, Jomon, Yayoi e Kofun (SANTOS, 2014). A divisão da pré - história japonesa segue parâmetros próprios e não corresponde a clássica divisão idealizada pelo dinamarquês Christian Jürgensen Thomsen no século XIX: Idade da Pedra, Bronze e do Ferro (TRIGGER, 2004, p. 18).
O período denominado de Paleolítico foi o último dos períodos da pré-história japonesa a ser enquadrado dentro dessa divisão em períodos adotada pelos arqueólogos japoneses.  Sua conceitualização pelos arqueólogos se deu no período do pós-guerra, quando em 1946 teve inicio escavações em um sítio arqueológico na localidade de  Iwajuku, na Província de Gunma (Yamashiro, 1985, p.25). As escavações na localidade revelaram artefatos e vestígios de pedra lascada e com datações entre 30.000 e 10.o00 mil anos AP. (Antes do Presente) (SANTOS, 2014, p. 19). Esses elementos da cultura material pertenciam a grupos de caçadores e coletores e correspondiam ao período paleolítico tradicional adotado no Oriente Próximo e que no Japão também é denominado de Período Pré-Jomon ou Acerámico, além da definição de Paleolítico que adotamos nesse trabalho (SANTOS, 2014, p. 19).
Na década de 1930 foi definida a cultura Jomon ( TRIGGER, 2004, p. 174). Trata-se de uma cultura de caçadores e coletores com algum grau de sedentarismo (residências temporárias) e com o desenvolvimento e a utilização dos primeiros artefatos cerâmicos pelos habitantes locais. As cerâmicas encontradas possuem como característica marcas de esteira ou cordas (YAMASHIRO, 1985, p.25). Os elementos da cultura material da cultura Jomon, em sua maioria são artefatos de pedra e madeira (MACEDO, 2017, p.22). Em comparação ao Oriente Próximo, a cultura Jomon seria próxima do período neolítico (SANTOS, 2014, p. 19).
As datações foram variando ao longo do tempo, as primeiras datações mostram uma data de cerca de 1500 AC (Antes de Cristo), ( TRIGGER, 2004, p. 174) e nas últimas décadas novas datações vem recuando o período Jomon:
“ la datación del conchero de Natsushima (Kanagawa) hecha por la Universidad de Michigan en 1959 mostró valores de 9.450 ± 400 BP y 9.240 ± 500 BP, y la datación de la cueva de Fukui (Nagasaki) arrojó una antigüedad de más de 12.000 años (Serizawa 1967). Más recientemente, la datación de los fragmentos de cerámica descubiertos en el yacimiento de Ōdaiyamamoto (Aomori) ha obtenido un valor de 13.800 años (16.500 Cal. BP)”. (SANTOS, 2014, p. 19)
O fim do Período denominado de Jomon, marcou o inicio do período Yayoi no Japão. Essa denominação é resultado das descobertas de louças refinadas e de estilo diferentes em relação ao período Jomon que ocorreram no Bairro de Yayoi, na cidade de Tóquio em 1884 (YAMASHIRO, 1985, p. 27).  Esse período foi definido e nomeado na década de 30 pelos pesquisadores Yamanouchi Sugao e Morimoto Rokuji (SANTOS, 2014, p. 19).
O Período Yayoi foi marcado pelo desenvolvimento da agricultura, com a produção principalmente da cultura de arroz, com a introdução e desenvolvimento de novas técnicas de metalurgia e com o crescimento da população e o estabelecimento de diferenciações sociais e a consolidação de elites locais (MACEDO, 2017, p.25). As primeiras datações sobre esse período são de cerca do século III AC. (antes de Cristo), mas nas últimas décadas novas datações te recuado em alguns séculos o inicio desse período no Japão (SANTOS, 2014, p. 19).
Esse período tem provocado alguns debates na arqueologia japonesa acerca das contribuições culturais diversas das populações que habitavam a parte continental da Ásia sobre os habitantes do Japão (MACEDO, 2017, p.26). Nesse sentido, por exemplo, destacamos que estudos recentes tem promovido entre os pesquisadores um debate sobre a introdução da cultura do arroz no Japão, e na qual analises genéticas apontam que a variedade adotada no Japão teve sua origem no sul da China e Laos e sua posterior introdução no Japão (MACEDO, 2017, p.26).
O último período da denominada Pré-História japonesa, é a denominada Cultura Kofun. Um período marcado pelo aparecimento de grandes estruturas funerárias como resultado de uma maior complexidade social e política (SANTOS, 2014, p. 20). Um dessas estruturas funerárias atribuídas a Imperatriz Jimgu possui cerca de 275 metros de extensão (MACEDO, 2017, p.32). A construção dessas estruturas se insere dentro da perspectiva de serem símbolos de poder e prestígio social e como resultado em seu interior foram encontrados inúmeros artefatos como colares, espelhos e armas (YAMASHIRO, 1985, p.25).
Muitos dessas estruturas foram associados a membros da linhagem imperial japonesa e durante muito tempo foi proibido à escavação e o estudo desses túmulos. Mesmo nos dias atuais ainda existem algumas proibições relacionadas às pesquisas nessas estruturas funerárias (FREDERIC, 2008, p.678) Dentro desta perspectiva, ressaltamos que arqueologia (objeto, teoria e metodologia) enquanto ciência está submetida ao contexto social na qual ela está inserida, pois:
“Qual a relação entre a arqueologia, em geral percebida como uma ciência neutra, e a política, ou seja, a esfera das relações de poder? A arqueologia é sempre política, responde a necessidades político-ideológicas dos grupos em conflito nas sociedades contemporâneas.” (FUNARI, 2003, p.100)
No período da Cultura Kofun, identificamos que a organização política torna-se mais complexa e centralizada. Um período marcado pela consolidação da agricultura intensiva e na qual tivemos o desenvolvimento das primeiras organizações políticas que almejavam a unificação em torno de um poder central supra-regional:
“que reflejan un creciente grado de complejidad social y el establecimiento de alianzas políticas entre líderes territoriales, prefigurando la formación de una verdadera organización estatal en época histórica” .”(SANTOS, 2014, p.20).
As datações obtidas nas pesquisas trazem datas que definem esse período entre os séculos III e VII (DC) e sendo o período mais estudado da arqueologia pré-histórica japonesa (SANTOS, 2014, p. 20).
Apesar do núcleo centra da arqueologia pré-histórica japonesa ser esses 4 períodos culturais (Paleolítico, Jomon, Yayoi e Kofun), devemos salientar que o desenvolvimento da pré-história no Japão não foi uniforme em todo o seu território:
En concreto, Hokkaidō, en el norte, y el archipélago Nansei (Ryūkyū), en el sur, fueron escenario de la aparición y el desarrollo de culturas con unas bases socio-económicas, políticas y religiosas particulares, que deben ser explicadas en un apartado propio.”(SANTOS, 2014, p.20).
Entretanto não faz parte deste pequeno trabalho evidenciar essas diferenças no desenvolvimento da cultura arqueológica do Japão apesar de ser necessário chamar a atenção para esse fato.
Considerações finais
Ao longo deste breve trabalho procuramos refletir acerca do desenvolvimento da ciência arqueológica no Japão e entendendo que não podemos pensar o desenvolvimento da arqueologia enquanto ciência, sem refletir sobre o contexto político, social e cultural.
Ao mesmo tempo, procuramos realizar um pequeno levantamento e algumas considerações acerca de alguns pontos importantes sobre a arqueologia pré-histórica do Japão. Por fim, procuramos com este trabalho de alguma forma divulgar a história e a arqueologia do Japão no Brasil, um país com grande número de imigrantes japoneses e ao mesmo tempo carente de trabalhos sobre a história e a arqueologia japonesa.
Referências
Marlon Barcelos Ferreira especialista em arqueologia e aluno do curso de Mestrado em História Social do PPGHS/FFP – Universidade do Estado do Rio de Janeiro Email: marlonbf@hotmail.com
FOLEY, Robert. Os Humanos Antes da Humanidade. São Paulo: UNESP, 1998.
FREDERIC, LOUIS. Japão: Dicionário e Civilização. Rio de Janeiro: Globo, 2008.
FUNARI, Pedro Paulo. Arqueologia. São Paulo: Contexto, 2003.
MACEDO, Emiliano Unzer. História do Japão. San Bernadino: Amazon Independent Publishing, 2017.
SANTOS, Rafael Abad de Los. Claves conceptuales para comprender la arqueología japonesa a principios del siglo XXI. Revista Universitária de Estudios sobre Ásia Oriental. Barcelona, N. 3, Enero de 2014, p. 14-24.
SOUZA, Alfredo Mendonça. Dicionário Arqueológico. Rio de Janeiro: ADESA, 1997.
TRIGGER, Bruce. História do Pensamento Arqueológico. São Paulo: ODYSSEUS, 2004.
YAMASHIRO, José. História da Cultura Japonesa. São Paulo: IBRASA, 1985.

14 comentários:

  1. Na sua opinião os estudos de culturas regionais arqueológicas podem mudar, no futuro, a compreensão das culturas pré-históricas japonesas?

    Clarice Bianchezzi

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa noite Clarice, obrigado pelas palavras. Sim a cultura material fornece informações importantes e novas descobertas podem possibilitar se obter mais informações sobre o passado. Obrigado Marlon Barcelos Ferreira

      Excluir
  2. Olá, você mencionou a criação de algumas instituições que visam o estudo da arqueologia, como Sociedade Antropológica de Tóquio e a Sociedade Arqueológica do Japão. Comparando com o ocorre no Brasil, o descaso com patrimônios materiais, como foi o caso do incêndio no Museu Nacional ou mesmo o abandono de sítios arqueológicos e a depredação do patrimônio cultural que são uma consequência da falta de verbas públicas para a manutenção, o que acaba comprometendo a preservação. No Japão como é a questão da preservação dos artefatos e dos sítios arqueológicos?

    Lucimara Andrade da Silva

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Bom dia Lucimara, Obrigado pelas palavras. Bem, o Japão tem outra realidade econômica e cultural. Existe uma grande aqui respeito para com o seu passado materializado pela arqueologia. E isso resulta em pesquisas e políticas de preservação. Acho que seria impensável acontecer algo como o desastre do Museu Nacional no Japão. Demonstra um descaso sem gigante com relação a nossa história. Claro que nenhum lugar do mundo é prefeito. Aqui nosso patrimônio arqueológico é pouco conhecido pela população e muitos acham aquilo como restos dos povos indígenas primitivos. Precisamos de mais investimentos em pesquisas arqueológicas e principalmente em educação para nosso povo valorizar nosso passado. Grato, Marlon Barcelos Ferreira

      Excluir
  3. Primeiramente parabéns pelo trabalho.
    Gostaria de saber, no que diz respeito a prática da arqueologia no Japão se ainda se encontram os sítios arqueológicos e se surgiram novos em outras regiões.

    Matheus Felipe

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa noite Matheus, obrigado pelas palavras. Sim ainda se encontra sítios arqueológicos no territória japonês e cada descoberta é sempre uma alegria e possibilita obter maias informações sobre o passado. Obrigado Marlon Barcelos Ferreira

      Excluir
  4. Olá, Marlon Barcelos!
    A princípio , parabéns pela escrita e temática abordada.
    Gostaria de saber , de que forma pode-se fazer uma pretensa analogia entre à Arqueologia Japonesa com a brasileira, se possível?. Devido à atual conjuntura nacional, e a ausência de investimento e fomento de recursos por parte do Poder Público, inerente à nossa realidade.
    Att.,
    Maykon Albuquerque Lacerda

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa noite Maykon, Obrigado pelas palavras. Bem, ~são realidades bem diferentes. O Japão tem outra realidade econômica e cultural. Existe um grande respeito dos japoneses para com o seu passado que é materializado pela arqueologia. E isso resulta em pesquisas. Aqui nosso patrimônio arqueológico é pouco conhecido pela população e muitos acham aquilo como restos dos povos indígenas primitivos. Precisamos de mais investimentos em pesquisas arqueológicas e principalmente em educação para nosso povo valorizar nosso passado. Grato, Marlon Barcelos Ferreira

      Excluir
  5. Parabéns pelo texto. Queria saber se diferentemente do Brasil, onde a maioria dos profissionais da área são "arqueólogos de contrato", o Japão fomenta mais as pesquisas arqueológicas?
    Daniel Felipe Junges

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Bom dia Daniel, Obrigado pelas palavras. Bem, o Japão tem outra realidade econômica e cultural. Existe uma grande aqui respeito para com o seu passado materializado pela arqueologia. E isso resulta em pesquisas. Aqui nosso patrimônio arqueológico é pouco conhecido pela população e muitos acham aquilo como restos dos povos indígenas primitivos. Precisamos de mais investimentos em pesquisas arqueológicas e principalmente em educação para nosso povo valorizar nosso passado. Grato, Marlon Barcelos Ferreira

      Excluir
  6. Parabéns pela pesquisa. Em certo momento do texto, você fala que uma marca do período Kofun são as práticas funerárias, gostaria de saber se existem escavações que demonstrem quais eram as práticas anteriores à esse período, e se sim, resumidamente, quais eram?


    Ana Beatriz dos Santos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa noite, Ana. Eram enterramentos mais simples, no Período Kofun passam a ser grande túmulos e a própria palavra Kofun que significa túmulo antigo. Esses túmulos mais elaborados são resultado de uma maior complexidade social e de inicio de consolidação e expansão de autoridades centralizadas. Grato Marlon Barcelos Ferreira

      Excluir
  7. Olá! Gostaria de saber qual a sua opinião acerca dos motivos da pouca divulgação nos meios eletrônicos de massa (como jornais e revistas) sobre a arqueologia do Japão, principalmente se comparada ao que se divulga sobre os achados europeus.

    Ticyana Silva Franco
    UFMA

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa noite Ticyana, obrigado pelas palavras. Infelizmente a cultura japonesa em nosso país, e a oriental como um todo é pouco divulgada e isso acaba se refletindo na divulgada cientifica que por si só também é pouco divulgada no Brasil.Obrigado Marlon Barcelos Ferreira

      Excluir

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.